top of page
logo.png

Rosana De Rosa e Luiz Felipe

Quando Luis Felipe nasceu, ele precisou ficar na incubadora. Para visita-lo tive que usar uma roupa que eu parecia um astronauta, e la nós tivemos o nosso único e lindo contato físico. Eu coloquei a minha mão dentro e ele seguro o meu dedo indicador. Foi uma sensação maravilhosa e magica naquele momento. Anos depois, saiu o filme ET , eu achei demais, pois ele usava o seu dedo indicador para se comunicar e imediatamente lembrei do meu filho e brincava ser o meu extraterrestre.

 

Cláudia Mara Barbosa e Ronilton Ferreira

O meu esposo vivia procurando formas e maneiras de me ver feliz. Um sábado estávamos somente eu e minha filha em casa, porque ele estava trabalhando. Eu tinha acabado de acordar e tocou o interfone. Estranhei, pois não aguardava ninguém. Atendi e um homem me falou que era encomenda para a Srª Cláudia Mara. Respondi que era engano e não esperava nenhuma encomenda. Desliguei. Antes de voltar pra sala, o interfone toca novamente e era o homem insistindo com a tal encomenda. Ele falou: "Esse não é o endereço do Srº Ronilton?" Eu falei que sim, mas a gente não havia comprado nada. Desliguei novamente, já aborrecida. Minha filha, então, saiu do banho às pressas terminando de se vestir e dizendo: "Mãe, a encomenda é pra cá, sim! Rorô queria te fazer uma surpresa." Neste momento nós duas descemos as escadas correndo. Fomos até a calçada ver se o entregador estava lá. O homem estava triste, coitado, com a nota fiscal na mão, sem saber o que fazer. Eu pedi mil desculpas e expliquei que meu esposo fez uma surpresa. O rapaz acabou achando graça. Era um armário de quarto. Quando meu esposo chegou demos umas boas risadas da cena. Eu falei: meu amor por que você não me avisou? Ele disse: porque não seria surpresa. Doces lembranças que até hoje me fazem sorrir.

 

Simone Marques e Aurea Marques

Nossa...não podia deixar passar essa oportunidade, afinal o que mais tenho são histórias com a minha mãe. O bom humor e a positividade é a nossa marca. Digo é, pois mesmo após o desencarne, nossas histórias se mantêm vivas e é mais um elo entre nós. Minha mãe sempre foi extremamente engraçada e no velório dela, tive a certeza disso,pois inúmeros amigos que estavam presentes repetiam as histórias vividas entre ela e vários deles e todos eram unânimes em dizer que não queriam ver o corpo,pois queriam guardar em suas memórias as gargalhadas alcançadas com cada história. Foi difícil escolher uma...mas tem uma que todos meus amigos conhecem e retrata muito bem a figura dela. Minha mãe nunca gostou que eu saísse tarde da noite de casa. Um belo dia, fui dormir ,à tarde e acabei indo até a noite. Só que eu tinha marcado de sair com uma amiga, e quando ela me chama no portão, eu ainda estava dormindo. Minha mãe se aproveita da situação e diz : "a Simone mandou dizer que não está em casa . "Para piorar a frase que já era um horror, eu sonolenta ,grito de dentro de casa, estou sim, e ela na maior cara de pau,sorrindo ,diz à minha amiga e à mim, estava brincando. Claro,na hora, ainda por cima adolescente,fervi,mas essa história rendeu boas gargalhadas, trazendo pra mim, o seu lado protetor,engraçado e cara de pau. Aurea te AMO. Você me ensinou a encarar a vida com leveza e gargalhar sempre,pois assim, tudo fica mais bonito.

 

Luiz Carlos Giannini e Magali Fachinelli Giannini

No tratamento da minha esposa entre 2009 à maio de 2012, quando ela partiu, retornou para nossa verdadeira morada. Nas sessões de radioterapia no hospital Beneficência Portuguesa aqui em SP, o que suaviza um pouco nossos corações era o nossa namoro, apos a radioterapia tomávamos um cafezinho na lanchonete do hospital e também as quinta-feira, tinha uma feira livre, onde parávamos para comer um pastel, o meu de carne e dela de palmito, são pequenos detalhes que fez toda diferença para seguir enfrente com os tratamentos, foram tres anos e meio, que na dor o Amor se fez presente e guardo estes momentos com muito carinho, porque tivemos a honra e o privilégio de aproveitar estes momentos antes da partida da Maga, para namorar e agradecer estes momentos, e exatamente esses momentos que me remete que vale a pena viver, ser amado e amar.

 

Daniela Santana e Thamar Jorge

Há um ano e meio, meu grande companheiro de jornada, meu pai amado, fazia a viagem de volta. Lá ia ele com a sua fé inabalável no mundo espiritual e na lei dos reencontros, percorrer novos caminhos. Há um ano e meio, o mundo natural se abria em festa para receber um de seus concidadãos mais íntegro que retornava de mais uma experiência nestas terras. Ele sempre viveu consciente da vida do espírito. E sabia que estar aqui era uma grande oportunidade de semear com sabedoria para colher os bons frutos na vida futura e aqui mesmo. Ele era um semeador de amor. Foi com ele que eu aprendi que se a gente não aprender a celebrar a morte como celebramos o nascimento, não aprendemos o que é a vida. Por isso, por mais desafiador que seja viver sem a sua presença física, hoje busco ver nas partidas um ponto de chegada e que os que os receberam lá, fizeram a festa de seu renascimento. Que eu consiga, um dia, ter essa confiança inspiradora de meu pai e ser, como ele, uma semeadora de amor. Até, paizinho. Te amo na dimensão do infinito.

Rosana De Rosa e Thiago

O Thiago adorava quando a família jogava cartas, e ele ia no colo de todos, querendo pegar as cartas e participar. Nós colocávamos sempre cartas de bichinhos no meio, para entrete-lo e podermos continuar o jogo. Thiago sempre muito esperto, nunca caia, percebendo que a carta era de bichinho, ele entregava para a gente e pedia para trocar por uma nossa. Todos tentavam de inúmeras formas, mas ele nunca caia e todos riam de sua esperteza. Momentos inesquecíveis em nossas vidas.

 

Mariana Freitas e Erlete de Freitas

Temos tantas histórias especiais ao lado da nossa mãezinha linda. Difícil escolher uma delas. Minha mãe é o maior exemplo de perseverança, disposição e fortaleza. Dedicou-se de modo integral aos cuidados da família e dos filhos e após crescermos, ela foi atrás de suas conquistas. Fez faculdade, especialização, passou em concurso público, aprendeu a nadar, e dedicou os últimos anos de sua existência corporal ao que ela mais amava: lecionar! Minha maior alegria era dividir a maternidade com minha mãe, vê-la acompanhar o crescimento de meu filho. E apesar da distância física, ela sempre se fez presente em nossas vidas! Sei que agora minha mãezinha segue aventurando-se em novas descobertas, pois sua alma é vibrante e sua energia é contagiante! Seja feliz, minha mãe, você é o maior tesouro que a vida poderia ter nos dado! Te amaremos por toda a vida, pela eternidade!!!

 

 

Rute Ester de Lisboa e Luzia Israel de Lisboa

A minha mãe com Amor E o céu ficou muito mais interessante com sua chegada, aqui meu coração chorou, mãe falar da senhora é algo tão lindo e tão fácil, a senhora vive em mim, sou um pedaço da sua história, do seu amor.... Fui tão privilegiada por te- lá comigo aqui ❤️, e o que é o amor se não colecionar memórias de momentos únicos com quem amamos... E lembranças de nós servem como combustível que me alimenta no dia a dia.... Sinto muito sua falta, mas me alegro pq sei que estás bem e agora a Isabel deve estar juntinho da senhora❤️. Te amo meu primeiro amor 🌹 minha Preciosa

 

Janete Cheila Alves da Silva e Manoel José da Silva

Meu pai partiu quando eu tinha 09 anos, e apesar dos 50 anos que já se passaram, mantenho uma forte conexão com ele, relembrando histórias e momentos especiais que vivemos. Sua tranquilidade e amorosidade me traziam paz e aconchego e as vezes pareço ouvi-lo falar comigo "Fia" e tenho vontade de responder "Diga Painho". Nossa convivência foi tão intensa, e sua partida tão inesperada. Ele era caminhoneiro e morreu num acidente, com apenas 44 anos, já retornando para casa, em São Paulo, já estava na cidade de Americana. Sua natureza alegre, festeira e comunicativa contagiava a todos, eu herdei sua natureza. Senti muita falta do meu Pai em vários momentos da vida, a cada diploma recebido, eu e meu irmão honravámos a ele, porque ele era analfabeto e sentia muito orgulho quando começamos a ler e escrever. Queríamos muito que ele estivesse conosco pra comemorar cada vitória nossa. Mas confesso que o momento que mais desejei que ele estivesse presente foi quando minha filha nasceu, porque ele seria um avô maravilhoso e ela não pôde usufruir de toda sua amorosidade e sua sabedoria tão plena de simplicidade. Sou muito grata pelos 09 anos de convivência com meu Pai e por todo aprendizado que ele nos deixou. Gratidão Painho.

 

Valmir Galvão e Silvana Cubas

As lembranças são muitas e muito intensas, momentos muito bons, e momentos muito desafiadores, mas oque mais me faz sorrir ao lembrar a nossa história, é a leveza que conseguimos agregar às nossas vidas, à nossa historia, nos últimos anos, por conta da pandemia, passávamos 24 horas juntos, e o amor cresceu muito, o cuidado mútuo, o carinho, o bom dia, o boa noite, e o café que ela aprendeu a fazer para mim. Viver o amor que vivi com a Sil aqui neste plano, é fonte de inspiração diária para que eu possa seguir em frente, e fazer que o nosso amor espiritual se perpetue por toda a eternidade. Te amo minha loirinha linda

 

Ana Maria e Dilson Júnior

Júnior foi um grande companheiro de viagens. A primeira que fizemos foi para Gramado. Em todos os museus que íamos, ele queria ler todas as informações possíveis, e isso com apenas 10 anos de idade. Voltamos lá mais duas vezes e era nosso lugar favorito, com tantas atrações maravilhosas e comidas deliciosas. Quero voltar lá para que ele veja novamente a cidade, agora através dos meus olhos e dentro do meu coração.

 

Márcia Rita Rinolfi e Maria do Carmo Costa Rinolfi

Minha querida mamãe , a d. Maria no meu aniversário em maio, mesmo sem poder sair de casa comprou um pijama que amei e uma manta de presente. No meu trabalho me fizeram um bolo e.minha patroa trouxe minha mãe... Foi maravilhoso e foi meu último aniversário com ela. Chegava visita em casa ela ia correndo escolher um presente pra pessoa... Um guardanapo, uma toalhinha e assim por diante

 

Cris Coelho e Denis

Lembrar da personalidade, paciência que o Denis tinha. Do olhar compreensivo sobre tudo e todos me traz tantas recordações, me fazem sentir orgulho do ser humano que ele foi durante a existência aqui. De como em vários momentos ele demonstrou que era especial. Que tinha um olhar diferente sobre o mundo e sobre as pessoas. Me faz sentir gratidão por ter gerado em meu ventre um ser tão maravilhoso. E ter contribuído para o desenvolvimento dele. Eu sinto muito orgulho do meu filho. Foram tantos momentos juntos de significados tão especiais. Difícil citar só um.

 

Beverley Cerqueira Leite e Vitor R. Moreira

Eu e Vitor gostávamos mto de viajar ,além de fotografar.Numa vgem a Búzios (2.001)fotografamos Eu de Maria Bonita e Vitor de Lampião,onde colocávamos só a o rosto.Achamos graça e resolvemos revelar.Procurávamos sempre algo nov pois apreciávamos,rindo das diferentes poses que fazíamos.Foi nos solicitado uma cópia a qual cedemos.Na manhã seguinte nos surpreendemos ao deparar no mural,nossa foto exposta a qual falava deos personaens e do amor..Qdo éramos reconhecidos todos riam e nos parabenizavam.....

 

Rosangela Amorim de Oliveira e Wilson Carlos Fontana Jr

A simplicidade, o amor e o cuidado do meu amado Wil chamado por mim de "Sachê" era a sua marca, não tinha data específica para presentear, era sempre muito carinhoso, desde 1994 (início do nosso namoro) me dava ramalhetes de flores do campo com folhagens verde ou rosas vermelhas, ele fazia 02 pedidos pra Dna. Marlene dona da floricultura próxima a da casa da minha mãe, embrulhadas em jornal e não precisa mandar entregar eu retiro gosto de ver o sorriso e o olhar da minha meninha apaixonada e corresponder envolvendo-a em meus braços.

 

Roberta Montellato e  Nice R. D. Montellato

Minha mãe, Dona Nice, sempre gostou do sol, do mar, de frequentar a praia. Era neste ambiente que ela relaxava, se jogava no mar e permanecia por horas. Mas, como uma mãe dedicada, sempre calculava o horário para voltar para casa para preparar o almoço da família pois todos saiam da praia famintos. Um dia, nós na idade pré-adolescente, falamos para ela ficar na praia que nós faríamos o almoço. As horas foram passando e já era 5 horas da tarde quando a avistamos vindo da praia, com seu maiô roxo (que ela não gostava, mas usava porque foi um presente da vizinha kkkk) com o cabelo molhado, flertando com o sol e sorrindo. Apesar dos seus cinquenta e e poucos anos, parecia uma criança! Aquela cena ficou impressa na minha mente e sempre que estou triste, trago esta lembrança de volta pois ela me aquece o coração.

 

Joana D'Arc Santos Lusardo de Almeida e Luís Felipe Santos Lusardo de Almeida

Bom, meu vínculo afetivo é muito engraçado com o Lipe foi quando meu marido partiu. 1 mês depois nós estávamos na sala muito triste: Eu, mamãe e Luísa daí Lipe chegou na sala com meu bambolê olhando pra gente, ficou parado, rodou o bambolê com a mão e só mexia a cabeça e os braços...nós rimos tanto que gravamos esse episódio engraçado. Todas as vezes que lembro do meu filho começo a rir das palhaçadas dele entre muitas. Outro episódio era quando ele saia do quarto imitando o filme: Um morto muito louco. Ele sempre fazia coisas engraçadas para me alegrar. Por isso hoje gosto de honrar meu filho só com pensamentos positivos e alegres .

 

Elaine e Sufoco (Carlos Antônio Spagnol)

Foram momentos memoráveis..mas um dia me marcou muito! Foi uma mistura de desespero pra depois vim às gargalhadas…ele subiu ao telhado sem que eu visse para mexer na caixa d’água e depois não conseguia descer e eu embaixo fiquei tão preocupada e nervosa, que o xingava muito e ele ria de ver meu tamanho desespero…mas ria muito e minha filha Lalá chegou e fez uma linda foto…ele estava com um lindo e largo sorriso 😁

 

Daiane e Dona Maria Oládia

A minha vó costumava comprar biscoitos e guardá-los debaixo de sete chaves só pra mim. O meu favorito de todos era biscoito recheado de morango, o qual ela me entregava um ou dois por vez e dizia que mais do que isso me daria dor de barriga kkk. Segundo o meu Pai ela dizia isso por causa das dificuldades financeiras da época. Um pacotinho dava pra semana toda ou mais. Esse episódio aquece meu coração e me faz sorrir porque, apesar da dificuldade, ela fazia questão de me dar essa alegria. Aah, Dona Maria🥲!

bottom of page