No artigo anterior “A Vida Através da Morte”, descrevi sobre a importância de validar a vida do espírito. Mencionei também sobre estarmos utilizando um personagem na estadia no corpo.
Agora quero falar sobre a morte deste personagem, uma vez que já conversamos sobre a imortalidade do espírito.
Para iniciar, quem é o personagem?
O personagem é uma instrumento do espírito que ele forma a cada nova encarnação e o conduz para vivenciar as experiências na matéria.
O personagem, no meu caso "Rosana”, vai se desenvolvendo durante a infância, recebendo a influência familiar e cultural ao qual é exposto. A educação e os cuidados oferecidos somados às experiências vão moldando o novo personagem.
Adquirindo esta consciência, podemos identificar a importância dos cuidados indispensáveis maternos e paternos, ajudando a moldar este novo personagem para a boa integração de habilidades úteis ao espírito.
No momento do desenlace do corpo material, morre o personagem junto com a sua roupagem na matéria. As memórias vividas por este personagem, ficam gravadas, e o espírito retorna à vida espiritual, também conhecida como “erraticidade”.
Na vida espiritual o espírito pode continuar assumindo o mesmo personagem até a próxima encarnação, onde vai moldar um novo personagem para retornar à matéria.
O espiritismo nos educa que as encarnações, longe do mito de serem uma punição para pagarmos os erros do passado, é um fenômeno natural do ciclo evolutivo que proporciona, através dos personagens a oportunidade de aprender o amor, já embrionário no espírito.
Rosana De Rosa, cofundadora do Projeto Acolher Perdas e Luto, uma organização sem fins lucrativos, que visa acolher as pessoas online, que estão vivenciando a partida do seu ente querido. Para ser acolhido ou um voluntário, inscreva-se no site www.projetoacolherperdaseluto.com.br e visite as redes sociais @projetoacolherperdaseluto
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